Xavier de Maistre

A música já tocou até em comercial de sabão em pó mas o borbulhante arranjo p harpa que dela fez Trnececk nos dedos virtuosos de Xavier de Maistre é de longe,a melhor das hp performances já postadas em Youtube.Não anotei o link mas é só procurar "Xavier de Maistre plays Moldau".Acontece assim,a trajetória do grande rio tcheco,no arranjo tocado pelo grande Xavier de Maistre
1-o encontro das duas nascentes(início da peça,a ME de Xavier toca os difíceis arpejos dos violoncelos na partitura orquestral)do Moldávia
2-(aos 2 min)-sons de caça na margem do rio(maravilhosa interpretação de Xavier)
3-(3 min e 10)-dança das ninfas aquáticas ao luar
4-(4 min e 40)-primeiras luzes da manhã sobre o rio(aí está pq Xavier é o 1o hp da melhor orq do mundo!)
5-(6min e 30) -as corredeiras em St John
6-(7 min 30)-o Moldávia desemboca em Praga(achei rápido demais os arpejos!!!Tira o impacto tão necessário para a aparição do grande castelo Vysehrad aos 7 min e 48
Xavier de Maistre,na minha opinião o maior harpista vivo e que não tem o ombro duro,Romero.Ele balança a hp (que mal toca no ombro dir dele,aliás)sim,mas é por força da inspiração do momento.Ele pode.

Assisti 4 vezes;que platéia é essa,assim tão "calorosa"?Devem ser harpistas

Antes que mais alguém pense que acho que o Xavier tem ombro duro: no outro tópico, citei que o fragmento que traduzi do método da Renié vem de um capítulo específico, sobre arpejos em que se cruzam as mãos começando desde as cordas graves, onde o balanço da harpa poderia ocorrer. O objetivo era dizer que a Renié recomendava que, mesmo em passagens em que a necessidade da movimentação dos braços pudesse levasse ao balanço, o harpista deveria evitar que isso acontecesse. É, então, um questionamento de minha parte: de onde vem esse hábito tão comum nos franceses (em mais alguém?), se a própria Renié recomendou que não se deixasse a harpa balançar?

Xavier não tem ombro rídigo mesmo!!! Tampouco E. Ceysson, que faz a coluna da harpa parecer um metrônomo mecânico. No vídeo que mencionei, quando Xavier toca a "Clair de Lune", ele já balança a harpa desde as primeiras notas, por sinal nem um pouco graves.

"Força da inspiração do momento"... A relação entre uma coisa (inspiração) e outra (balanço da harpa) pode existir, mas não é intrínseca; é completa e individualmente - no caso dos franceses, também culturalmente - construída. Ele deve de ser inspiradíssimo o tempo todo.
"Ele pode." Pode mesmo, mas ainda assim acho feio.

Tenho alguns CDs de harpa que sempre volto a ouvir, para me deleitar e para aprender. Entre eles da Naoko, Susann McDonald, do Xavier (sozinho e com Catherine Michel), Judy Loman, etc.

O movimento que os franceses fazem na harpa sem dúvida é relacionado à interpretação e não para atingir os graves na harpa.
Não me incomoda tanto quanto a todos, é um pouco distrativo mas o que interessa é a música. Todos os instrumentos tem esta polêmica, meu pai que era flautista odiava aqueles que movimentavam demais para tocar flauta, mas grandes flautistas que tocam maravilhosamente bem literalmente dançam para tocar.
Sinceramente, não acho isso problemático, mas tenho a tendência a ensinar meus alunos a tocarem com a harpa quieta para não causar distração visual, mas se o aluno achar que o movimento ajuda na interpretação e realmente funcionar (sem exageros), não serei eu que vou mandá-lo ficar imóvel como múmia.

Isabelle Moretti que é professora do conservatório de Paris hoje, movimenta bastante a harpa, portanto a tendência possivelmente será mantida por bastante tempo entre seus alunos (futuros professores).

Acho que no caso da harpa, o principal fator é a distração visual. Eu, por exemplo, não sou do tipo que consegue escutar música de olhos fechados. Imaginem, então, assistir a algo no palco. Quem da platéia, durante um recital de harpa, poderia se ater à música com aquele pêndulo lá na frente, principalmente se, em vez de madeira envernizada, as pessoas virem folhas de ouro? Em uma orquestra, imagino que o maestro chame a atenção.

No caso de outros instrumentos, penso haver uma pequena diferença: quem toca flauta, violino, até mesmo violoncelo, embora sentado, se "dançar", dança com o próprio corpo, na medida que o instrumento permite, mas também já vi muitos exageros. Toda a inspiração, a emoção que o instrumentista queria transmitir pela própria interpretação foram transmitidas pela movimentação; essa foi mais contagiante. Bom, eu estava imune naquele momento. (Refiro-me especificamente a um violinista que assisti a dois ou três anos, mas já vi outros arroubos fora de hora.) Alguém com um instrumento em um palco não é como em um CD ou pelo rádio. O fato é também visual.

Concordo com a Angélica quando ela diz que não é o professor que determinará ao aluno ficar absolutamente imóvel. Mas há que se dar uma diretriz com uma razão. E preocupo-me com esses aspectos porque qualquer dia serei eu também a dizer quando sim e quando não ou aceitarei quando sim ou não e, principalmente, o porquê de uma e de outra coisa.

O velho Eleazar já dirigiu-me um berro num ensaio pq solto a hp a cada contagem e aquilo incomodava a ele.A má notícia é que há uma tendência "performatiqueira" entre os artistas da nossa época;Cecilia Bartoli,Ramon Vargas,Lang Lang,...E claramente me parece que as caretas do Xavier são pura mis-en-scéne;bad choice pq ele tem esse queixão horroroso que vai até a platéia.E quanto a questão do hpsta pequeno,sinceramente não vi os baixinhos usarem outro recurso ainda que não se esticarem até a corda ou dobrar o tronco até cheirarem a hp.Mas isso já não é meu problema.Foi só pra manter Xavier em cima do Magen,pq o contrário é contra a hierarquia.Respeitem.

http://www.xavierdemaistre.com/e/biography.htm

O novo site do(na minha opinião)maior harpista vivo.Um novo cd com concertos de Haydn p harpa(arr.)e orq saindo.

Essas caretas me incomodam um pouco também. O Site é legal, mas senti falta da musiquinha no site rsrs